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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A história do computador

O primeiro computador foi criado pelo alemão Konrad Zuse, em 1936. Ele executava os cálculos e dados em fitas. Seu nome era Z1. Mais tarde, o engenheiro alemão ainda tentou vender o computador ao governo, porém foi rejeitado, já que não teria ajuda na guerra. Se o governo alemão não deu nenhuma atenção ao projeto de Zuse, a Marinha dos Estados Unidos e a Universidade de Harvard desenvolviam o computador Harvard Mark I. O computador ocupava 120m³. Simultaneamente, e em segredo, o exército americano desenvolvia o primeiro computador a válvulas, o ENIAC (Electroni Numerical Integrator and Computer). O ENIAC começou a ser desenvolvido em 1943 durante a II Guerra Mundial para computar trajetórias táticas que exigissem conhecimento em matemática, porém só se tornou operacional no fim da guerra. Ele não tinha sistema operacional e funcionava como uma simples calculadora de hoje em dia. O ENIAC serviu de inspiração para muitos outros computadores que se seguiram, como o EDVAC (Electronic Discrete Variable Computer); o ORDVAC (Ordnance Variable Automatic Computer); SEAC (Standards Automatic Computer) e o UNIVAC, este último também construído por Eckert e Mauchly para o processamento dos dados dos censos da população dos Estados Unidos. Em 1955, um computador já pesava somente 3 toneladas e consumia 50kW de potência, tendo um custo de U$200.000. Uma máquina destas podia realizar 50 multiplicações por segundo. Assim, os primeiros computadores eram também máquinas que só estavam ao alcance de grandes empresas ou instituições que tinham necessidades de cálculo muito exigentes e que possuíam as condições econômicas para fazer tamanho investimento. Com o rápido desenvolvimento dos transístores entre 1952 e 1960, os tubos de vácuo tornaram-se obsoletos e foi este avanço tecnológico que permitiu a criação de máquinas muito mais rápidas, menores e mais baratas. Com o tempo, os transístores passaram a ser a base da electrônica, seguindo-se a construção de circuitos cada vez menores de forma que os computadores pudessem ser mais leves e precisar de menos energia. Esta miniaturização permitiu que se tivesse a mesma capacidade de cálculo de um ENIAC na palma de uma mão. A diminuição do tamanho fez também diminuir a quantidade de energia necessária e o custo caiu com a produção em série dos novos processadores. Em 1977 uma calculadora manual pesava menos de meio quilo, consumia meio watt e podia realizar 250 multiplicações por segundo, custando $300. Hoje uma calculadora pesa poucos gramas podendo ser incorporada em réguas ou agendas, funciona até a energia solar e custa menos de $1,00. Um Pentium (linha de processadores da Intel produzidos de 1993 a 1999) é capaz de realizar 150 milhões de somas por segundo, enquanto o ENIAC apenas conseguia realizar 5.000. A memória do ENIAC apenas permitia guardar 198 bts, enquanto qualquer computador tem pelo menos 200 mbs.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Análise do filme Invictus

É um filme que recomendamos, pois retrata a realidade da África do Sul na época do Apartheid, que como já explicamos, era um regime de segregação racial entre negros e brancos. O filme mostra a década de 90 na África do Sul, quando acabou o Apartheid, graças ao imenso esforço do presidente Mandela, que ainda contou com a ajuda dos Springboks (seleção de rugby e símbolos do país). O time dos Springboks era um time que representava o Apartheid, mas depois com a ajuda do Mandela o time começou a ser adorado por todos.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Apartheid

Apartheid foi um regime de segregação racial adotada de 1948 a 1994 pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cortados pelo governo formado pela minoria branca. A segregação racial na África do Sul teve início ainda no período colonial, mas o apartheid foi introduzido como política oficial após as eleições gerais de 1948. A nova legislação dividia os habitantes em grupos raciais ("negros", "brancos", "de cor", e "indianos"), segregando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas. A partir de finais da década de 1970, os negros foram privados de sua cidadania, tornando-se legalmente cidadãos de uma das dez pátrias tribais autônomas chamadas de bantustões. Nessa altura, o governo já havia segregado a saúde, a educação e outros serviços públicos, fornecendo aos negros serviços inferiores aos dos brancos.
O apartheid trouxe violência e um significativo movimento de resistência interna, bem como um longo embargo comercial contra a África do Sul. Uma série de revoltas populares e protestos causaram o banimento da oposição e a detenção de líderes anti-apartheid, como Nelson Mandela. Conforme a desordem se espalhava e se tornava mais violenta, as organizações estatais respondiam com o aumento da repressão e da violência. Reformas no regime durante a década de 1980 não conseguiram conter a crescente oposição, e em 1990, o presidente Frederik Willem de Klerk iniciou negociações para acabar com o apartheid, o que culminou com a realização de eleições multirraciais e democráticas em 1994, que foram vencidas pelo Congresso Nacional Africano, sob a liderança de Nelson Mandela, que ficou 27 anos preso. Também temos uma dica de filme, que fala sobre o apartheid: http://www.youtube.com/watch?v=RZY8c_a_dlQ